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Sob os olhares de Mano Menezes, Palmeiras vence Atlético/PR e quebra jejum de 6 partidas.

Por: Almir Junior
Direto do Pacaembu
São Paulo/SP

Danilo cabeceia forte para abrir o placar no Pacaembu. Foto: Cristiane Lima/Revista dos Esportes

Finalmente, Felipão pode falar que venceu uma partida no Palmeiras. Meia, pois foi expulso e Murtosa, o fiel escudeiro, trouxe seu pé-quente para alegrar os palmeirenses.
Numa tarde/noite bem fria (naquela hora beirava cerca de 14 graus, mas com sensação de 8), Valdívia foi apresentado, com a camisa sendo passada á ele pelo “Divino” Ademir da Guia e com o técnico da seleção, Mano Menezes nas tribunas, Felipão ousou. Promoveu 3 alterações na equipe em relação á equipe que perdeu do Vitória na quarta (colocou Fabrício, Tinga e Luan) e barrou Vítor e Armero (que nem no banco ficou) para colocar Márcio Araújo e Rivaldo. Logo no começo da partida, o anfitrião partiu para o ataque e conseguiu uma falta. Marcos Assunção bateu, mas Paulo Baier (muito xingado pela torcida palmeirense, por sinal) se adiantou á barreira e interviu na cobrança. Presente para ele: cartão amarelo com 3 minutos de jogo. Na segunda cobrança, Fabrício bateu na barreira. A bola sobrou para Tinga, que driblou á marcação e cruzou pela direita e Danilo, livre da marcação, cabeceou forte no gol de Neto (foto) e abriu o placar. A torcida, mais aliviada, começou a empurrar o time, mas a equipe não ajudava. Passes errados, principalmente dos pés de Rivaldo e Tinga, e quando a bola chegava ao ataque, ninguém estava na área. Tadeu, quando pegava na bola, a perdia com facilidade. Já o Atlético, com 4 zagueiros, não chegava ao ataque. Carpeggiani trocou Bruno Costa por Branquinho, que levou mais mobilidade á equipe, mas não perigo.
No segundo tempo, Guerrón foi sacado por Carpeggiani e Maikon Leite entrou. Maikon entrou bem e trouxe mais perigo ao gol de Marcos. A situação atleticana ficou ainda melhor após a entrada violenta de Tadeu em Deivid e a expulsão do atacante. O Atlético atacava, mas todas as bolas acabavam indo para fora ou parando nas mãos de Marcos. A jogada de mais perigo foi aos 10 minutos, com Mithyuê, de cabeça, que exigiu boa defesa de Marcos. O Palmeiras estava vendido em jogo. Só chegava com perigo nas bolas paradas. Marcos Assunção cobrou falta com precisão no travessão. E logo depois, Felipão foi expulso pelo árbitro Wilton Pereira Sampaio por diversas reclamações sobre a arbitragem. Mas isso fortaleceu o Verdão. Aos 30, Tinga recebeu a bola e deu uma cavadinha por cima do adversário em direção á Ewerthon, que havia entrado um minuto antes na equipe no lugar de Luan, que dominou no peito e chutou forte nas redes do goleiro Neto. Neste momento, a torcida do Atlético (que compareceu em bom número), saiu disparadamente do estádio. O Palmeiras chegou ainda com perigo, mas a torcida já estava feliz com a vitória. A torcida palmeirense passou frio, mas soltou o grito de vitória após 6 rodadas.
Ficha técnica – Palmeiras 2 x 0 Atlético/PR

Palmeiras: Marcos; Márcio Araújo, Fabrício, Maurício Ramos, Danilo e Rivaldo; Edinho, Marcos Assunção e Tinga; Tadeu e Luan (Ewerthon)
DT: Luiz Felipe Scolari (Murtosa)

Atlético/PR: Neto; Leandro, Gustavo Lazzaretti, Rhodolfo e Bruno Costa (Branquinho); Deivid (Mithyuê), Chico, Paulo Baier e Paulinho; Guerrón (Maikon Leite) e Bruno Mineiro
DT: Paulo César Carpeggiani

Data/horário: 14/08/2010 – 18:30
Estádio: Pacaembu, em São Paulo/SP
Gols: Danilo (PAL), aos 3 minutos do primeiro tempo e Ewerthon (PAL), aos 30 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Tadeu e Maurício Ramos (PAL); Paulo Baier e Maikon Leite (APR)
Cartões vermelhos: Tadeu e Luiz Felipe Scolari (PAL)
Renda/público: R$ 350.520,00/9.400 pagantes
Arbitragem: Wilton Pereira Sampaio (DF/Asp. á FIFA), Hilton Moutinho Rodrigues (RJ/FIFA) e César Augusto de Oliveira (DF)
Quarto Árbitro: Cléber Wellington Abade (SP)
Observadora: Sílvia Regina de Oliveira (SP)


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