Arquivo de maio \31\-03:00 2010

Série Copa 2010 – Eslovênia

Por: Almir Junior
Direto da Redação
São Paulo/SP




Terminaremos as análises das equipes do grupo C com a Eslovênia. Ao contrário da xará de início do nome, a Eslováquia, já havia participado da Copa de 2002, mas ficou em anti-penúltimo lugar.

A Eslovênia caiu no grupo da Eslováquia, e acabou ficando em segundo no grupo. Foi para repescagem para enfrentar a temída e gelada Rússia, de Guus Hiddink. Após perder por 2 a 1 em Moscou, mas em Liubliana, o atacante Zlatko Dedic fez a alegria dos eslovenos e os levou para a segunda Copa do Mundo.

Ranking da FIFA: 23º lugar
Área: 20.256 km²
População: 2.025.768 habitantes
Capital: Liubliana
Moeda: Euro
Idioma: Esloveno
Posição na Copa de 2006: não disputou
Destaque: Samir Handanovic (Udinese)
Ídolo da história: Zlatko Zahovic
Técnico: Matjaz Keh
Time base: S. Handanovic; Cesar, Jokic, Suler e Brecko; Zlogar, Birsa, Kirm e Koren; Dedic e Novakovic
Participações em Copas: 1
Melhor campanha: 30º lugar (2002)
Grupo: C (Inglaterra, EUA e Argélia)


Análise – Por Gabriel Araújo e Revista Placar – A Caminho da Copa

À ESPERA DE OUTRA ZEBRA
Ninguém na Eslovênia confia de verdade na classificação para as oitavas, ainda mais em um grupo com fortes adversários como Inglaterra e Estados Unidos. Mas o retrospecto da antiga república iugoslava nas Eliminatórias dá uma certa esperança. A seleção deixou pelo caminho a República Tcheca, ainda na fase de grupos, e a Rússia, na repescagem.

O objetivo ainda é somar o primeiro ponto em Copas – na primeira experiência, na Ásia, a Eslovênia voltou para casa com três derrotas em três jogos. Se ele vier, é bem provável que seja um 0 x 0. O técnico Matjaž Kek armou um time defensivo, que tomou apenas 6 gols em 12 jogos das Eliminatórias. O segredo de passar pela Rússia de Arshavin esteva aí – vencer sem tomar gols em casa. O problema é que agora a Copa é longe, na África.

O CARA: Milivoje Novakovic – Um atacante no melhor estilo grandalhão: as jogadas eslovenas são criadas tendo suas cabeçadas como objetivo.


FIQUE DE OLHO: Samir Handanovic – O goleiro é um dos responsáveis pela segunda defesa menos vazada das Eliminatórias, com apenas 6 gols.


TÉCNICO: Matjaž Kek – Na seleção nacional desde 2007, armou a boa retranca que rendeu vaga no Mundial.


ESLOVÊNIA: Site –www.nzs.si
                     Ranking da Fifa – 29º
                     Copas disputadas – 1
                     Melhor colocação – Primeira fase (2002)
                     Na Copa de 2006 – Não participou.


JOGOS DA PRIMEIRA FASE:– Argélia x Eslovênia – 13/06 – 8h30 – Polokwane;
– Eslovênia x Estados Unidos – 18/06- 11h – Johannesburgo;
– Eslovênia x Inglaterra – 23/06 – 11h – Port Elizabeth.


CURIOSIDADES:
– A Eslovênia foi a primeira das repúblicas da antiga Iugoslávia admitida pela Fifa. Isso aconteceu em 1992, um ano depois da conquista da independência.

– Nos dois torneios internacionais que disputaram (a Euro 2000 e a Copa de 2002), os eslovenos jamais passaram de fase. Na Ásia, perderam as três partidas que jogaram na fase de grupos.

ESQUEMA TÁTICO:
4-4-2: Handanovic; Brecko, Suler, Cesar e Jokic; Radosavljevic, Koren, Kirm e Birsa; Dedic e Novakovic.

– Uma forte marcação apoiada em um 4-4-2 clássico, com dois volantes e dois meias. O problema é que eles não sabem muito bem o que fazer depois de roubar a bola.

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Série Copa 2010 – Argélia

Por: Almir Junior
Direto da Redação
São Paulo/SP


Continuaremos a análise do Grupo C, com as “Raposas do Deserto”, a única representante do chamado “Mundo Árabe”, a Argélia, que se classificou após uma batalha no Sudão.

O Estádio de Al-Merreikh estava em um cenário de guerra. Duas nações que são “inimigas” do Norte da África. Mas o símbolo do futebol argelino, Antar Yahia, fez o gol da classificação e jogou na cara dos egípcios a classificação pro Mundial, após 28 anos.

Ranking da FIFA: 31º lugar
Área: 2.381.740 km²
População: 33.858.000 habitantes
Capital: Argel
Moeda: Dinar
Idioma: Árabe
Posição na Copa de 2006: não disputou
Destaque: Antar Yahia (Bochum/ALE)
Ídolo da história: Rabah Madjer 
Técnico: Rabah Saadane
Time base: Chaouchi; Halliche, Yahia, Belhadj e Bougherra; Meghini, Ziani, Yebda e Matmour; Saifi e Ghezzal
Participações em Copas: 2
Melhor campanha: 13º lugar (1982)
Grupo: C (Inglaterra, EUA e Eslovênia)


Análise – Por Gabriel Araújo e Revista Placar – A Caminho da Copa

SONHO DE UMA NOITE NA ESPANHA
Rabah Saadane sabe como surpreender um grupo forte. Em 1982, na Espanha, ele estava no corpo técnico da Argélia, só desclassificada por Alemanha e Áustria graças a uma armação – a vitória alemã por 1 x 0 foi boa para os dois europeus. Na África do Sul, os argelinos voltam à Copa depois de 24 anos.

No dicurso, assumem que são azarões. Mas a Copa Africana de Nações, em fevereiro, acrescentou entrosamento e disciplina tática ao time. A convivência acentuada, no entanto, deixou os argelinos à beira de um ataque de nervos. A deserção do meia Lemmouchia, em janeiro, por pouco não provocou uma debandada, estimulada pelos socos do intocável goleiro Chaouchi no reserva Ousserir. Antes de pensar na Copa, a Argélia terá que cuidar da casa.


O CARA: Anthar Yahia – É zagueiro, mas a Argélia dependeu de seus três gols nas Eliminatórias para se classificar – sobretudo o do jogo contra o Egito.


FIQUE DE OLHO: Karim Matmour – Um dos 15 franceses naturalizados. Driblador, é o “brasileiro da Argélia”.


TÉCNICO: Rabah Saadane – Esteve com a Argélia em suas duas primeiras Copas – a primeira como auxiliar. Voltou em 2007.


ARGÉLIA: Site – www.faf.org.dz
                Ranking da Fifa – 27º
                Copas disputadas – 2
                Melhor colocação – Primeira fase (1982 e 1986)
                Na Copa de 2006 – Não participou.


JOGOS DA PRIMEIRA FASE:
– Argélia x Eslovênia – 13/06 – 8h30 – Polokwane;
– Inglaterra x Argélia – 18/06 – 15h30 – Cidade do Cabo;
– Estados Unidos x Argélia – 23/06 – 11h – Pretória.


CURIOSIDADES:
– Alemanha e Áustria tocaram a bola por 80 minutos, na Copa de 1982, depois de os alemães marcarem o único gol do jogo. O resultado de compadres eliminou a Argélia.

– A Argélia decidiu a vaga na Copa de 2010 em um jogo desempate com o Egito, no Sudão. A guerra não foi só em campo: torcedores dos dois países atacaram as embaixadas dos rivais e centenas ficaram feridos.

ESQUEMA TÁTICO:
4-4-2: Chaouchi; Bougherra, Halliche, Yahia e Belhadj; Mansouri, Yebda, Ziani e Meghni; Matmour e Ghezzal.

– O 4-2-2-1-1 privilegia um meio-campo de muita marcação e pouca criação. O trio Ziani, Matmour e Ghezzal salva o poderio ofensivo da equipe.

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Série Copa 2010 – Estados Unidos

Por: Almir Junior
Direto da Redação
São Paulo/SP




Continuando com a análise do grupo C, os Estados Unidos, que será uma das duas equipes que terão filhos de técnicos no plantel que vai para a África do Sul.

Os Estados Unidos tiveram grande influência nas Eliminatórias da América Central. Na última rodada, Honduras precisava de um empate dos Estados Unidos sobre a Costa Rica. No último minuto, Bornstein, de cabeça, empatou a partida em Washington e classificou “La Bicolor” para a Copa do Mundo.

Ranking da FIFA: 14º lugar
Área: 9.629.020 km²
População: 307.807.000 habitantes
Capital: Washington, D.C
Moeda: Dólar americano
Idioma: Inglês
Posição na Copa de 2006: 25º lugar
Destaque: Landon Donovan (LA Galaxy)
Ídolo da história: Joseph Gaetjens
Técnico: Bob Bradley
Time base: Howard; Bornstein, Cherundolo, Onyewu e Bocanegra; Clark, Holden, Feilhaber e M. Bradley; Donovan e Altidore
Participações em Copas: 8
Melhor campanha: 3º lugar (1930)
Grupo: C (Inglaterra, Argélia e Eslovênia)


Análise – Por Gabriel Araújo e Revista Placar – A Caminho da Copa

O NOVO SONHO AMERICANO
Não espere ver grandes partidas dos norte-americanos. O grande mérito de sua seleção é a força – graças a ela, os Estados Unidos chegaram à final  da Copa das Confederações do ano passado, seu melhor resultado em uma competição internacional. Sob essa base, montada com laterais defensivos – Spector e Bornstein – e volantes parrudos – Bradley e Holden -, o time guarda o gás para Donovan e Beasley, meias rápidos que costumam resolver pelas pontas. No ataque, o destaque é Jozy Altidore, do inglês Hull City.

A esperança americana é pelo menos passar de fase. Não é uma tarefa inglória: além de o técnico Bob Bradley ter controle absoluto sobre a equipe, os EUA só devem sofrer mesmo diante da Inglaterra. Argélia e Eslovênia são zebras maiores do que eles.



O CARA: Landon Donovan – Tem 27 anos e currículo de veterano. Joga sua terceira Copa e é recordista de jogos e gols pela seleção americana.


FIQUE DE OLHO: Jozy Altidore – É o astro precoce que Freddy Adu não conseguiu ser. Controla bem a bola e impõe sua força no ataque.


TÉCNICO: Bob Bradley – Virou unanimidade nacional ao levar os Estados Unidos à final da Copa das Confederações em 2009.


ESTADOS UNIDOS: Site – www.ussoccer.com
                               Ranking da Fifa – 16º
                               Copas disputadas – 8
                               Melhor colocação – 3º (1930)
                               Na Copa de 2006 – 25º (primeira fase).



JOGOS DA PRIMEIRA FASE:– Inglaterra x Estados Unidos – 12/06 – 15h30 – Rustemburgo;
– Eslovênia x Estados Unidos – 18/06 – 11h – Johannesburgo;
– Estados Unidos x Argélia – 23/06 – 11h – Pretória.



CURIOSIDADES: – Um jornal da Inglaterra, incrédulo quanto à derrota de sua seleção por 1 x 0 para os Estados Unidos em 1950, acreditou tratar-se de um erro na transmissão dos dados. Publicou que o time havia ganhado por 10 x 1.

– Em 1998, num jogo potencialmente explosivo, os Estados Unidos foram derrotados por 2 x 1 pelo Irã. A partida, porém, acabou sendo marcada pelo fair play.



ESQUEMA TÁTICO: 4-5-1: Howard; Spector, Onyewu, Bocanegra e Bornstein; Holden, Bradley, Donovan, Beasley e Dempsey; Altidore.

– Mantém um defensivo 4-5-1, com dois volantes essencialmente de marcação. Aposta tudo nos contra-ataques com Dempsey e Altidore.

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Série Copa 2010 – Inglaterra

Por: Almir Junior
Direto da Redação
São Paulo/SP


Agora, iniciaremos as análises do Grupo C, com a cabeça-de-chave Inglaterra, que apesar de ser fundadora do futebol, só venceu um título mundial em 66, dentro de casa.

A Inglaterra passou de um grupo fácil, que tinha Ucrânia, Croácia, Bielorrússia, Cazaquistão e Andorra. Em 10 jogos, venceu 9 e perdeu apenas 1, contra a Ucrânia, em Dnipopetrovsk, na região central da Ucrânia.

Ranking da FIFA: 8º lugar
Área: 130.423 km²
População: 51.446.000 habitantes
Capital: Londres
Moeda: Libra esterlina
Idioma: Inglês
Posição na Copa de 2006: 7º lugar
Destaque: Steven Gerrard (Liverpool)
Ídolo da história: Bobby Charlton
Técnico: Fábio Capello
Time base: James; Cole, Ferdinand, Terry e Lescott; Gerrard, Lampard, Barry e Lennon; Rooney e Defoe
Participações em Copas: 12
Melhor campanha: Campeão (66)
Grupo: C (EUA, Argélia e Eslovênia)




Análise – Por Gabriel Araújo e Revista Placar – A Caminho da Copa

MEU REINO POR UM TÍTULO
O fracasso nas Eliminatórias da Euro 2008 rendeu à Inglaterra um técnico e um time para a Copa. O italiano Fabio Capello teve autonomia para armar aquela que é provavelmente a seleção com mais chances de igualar a posição da Copa de 1990, quando chegaram à semi-final.

Gerrard resolveu o dilema no meio, jogando à esquerda de Lampard. O atacante Rooney, em grande fase, rivaliza com Messi e Cristiano Ronaldo como melhor do mundo. Nem a recente torção no tornozelo direito do inglês preocupa. Dor de cabeça, mesmo, só no gol – Capello ainda não encontrou um goleiro confiável – e na frente – falta um parceiro de qualidade para Rooney. O futebol inglês também começa uma nova era: é a primeira Copa, desde 1998, sem as estrelas Michael Owen e David Beckham, ambos lesionados.

O CARA: Wayne Rooney – Vive sua melhor temporada. Não tem a habilidade de Messi ou Cristiano Ronaldo, mas pode ser decisivo quanto os dois.

FIQUE DE OLHO: Glen Johnson – O lateral-direito voltou voando depois de uma lesão no joelho. Crouch sonha com seus cruzamentos.

TÉCNICO: Fabio Capello – Até o fato de não ser o primeiro estrangeiro a comandar o time ajudou. E até agora não decepcionou.

INGLATERRA: Site – www.thefa.com
                       Ranking da Fifa – 7º
                       Copas disputadas – 12
                       Melhor colocação – campeão (1966)
                       Na Copa de 2006 – 7º (quartas-de-final).

JOGOS DA PRIMEIRA FASE:– Inglaterra x Estados Unidos – 12/06 – 15h30 – Rustemburgo;
– Inglaterra x Argélia – 18/06 – 15h30 – Cidade do Cabo;
– Eslovênia x Inglaterra – 23/06 – 11h – Port Elizabeth.

CURIOSIDADES:

– Na preparação para a Copa de 1970, Bobby Charlton, capitão da seleção inglesa, ficou preso quatro dias na Colômbia sob a acusação de roubo a uma joalheria.

– Na mesma Copa, Gordon Banks, maior goleiro inglês de todos os tempos, não disputou as quartas-de-final contra a Alemanha Ocidental devido a uma crise de diarreia. A Inglaterra perdeu por 3 x 2.


ESQUEMA TÁTICO:
4-3-3: Green; Glen Johnson, Terry, Ferdinand e Ashley Cole; Barry, Lampard e Gerrard; Lennon, Rooney e Defoe (Heskey).

– Fabio Capello mantém um clássico 4-3-3, com um volante de proteção (Barry), dois meias (Gerrard e Lampard) e três atacantes (Lennon, Defoe, Heskey ou Rooney).

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Série Copa 2010 – Grécia

Por: Almir Junior
Direto da Redação
São Paulo/SP




Continuando a nossa série, terminaremos a análise do Grupo B, com a Grécia, que apesar de sua grandeza, busca seu primeiro gol em Copas na sua segunda participação


Os “helênicos” garantiram o passaporte para a África após um empate e uma vitória suada no Donbas-Arena, com gol do atacante Dimitrios Salpingidis, sobre a Ucrânia, que jogava com a vantagem de um empate. A equipe irá á África sem um de seus principais talismãs, o veterano goleiro do Olympiakos, Antonios Nikopolidis, mas contará com o técnico da seleção de 2004, o alemão Otto Rehhagel.

Ranking da FIFA: 12º lugar
Área: 131.957 km²
População: 11.147.000 habitantes
Capital: Atenas
Moeda: Euro
Idioma: Grego
Posição na Copa de 2006: Não jogou
Destaque: Dimitrios Salpingidis (Panathinaikos)
Ídolo da história: Theodros Zagorakis
Técnico: Otto Rahhagel
Time base: Tzorvas; Seitaridis, Kyriagos, Moras e Torosidis; Katsouranis, Papasthopoulos, Salpingidis e Vyntra; Samaras e Charisteas
Participações em Copas: 1
Melhor campanha: 24º lugar
Site: http://www.epo.gr/
Grupo: B (Argentina, Nigéria e Grécia)




Análise – Por Gabriel Araújo e Revista Placar – A Caminho da Copa


QUEM MANDA É O PROFESSOR
Depois de se classificar nas Eliminatórias enfrentando um grupo fraco e um adversário apenas razoável na repescagem (a Ucrânia, do decadente Shevchenko), a Grécia enfim verá a moleza chegar ao fim. Enfrenta, no grupo B, um peso-pesado – a Argentina – e dois rivais contra quem lutará pela segunda vaga na chave – Nigéria e Coreia do Sul.

A principal aposta está no banco. O alemão Otto Rehhagel é o mesmo que levou os gregos ao título europeu de 2004, armando na defesa e nos erros do adversário. Mas aquela geração, longe de ser de ouro, envelheceu e provocou estragos. O maior deles foi a aposentadoria do goleiro Nikopolidis, substituído por Alexandro Tzorvas. A seleção que vai à África do Sul é relativamente nova (a média de idade é 26), mas a tática será a velha retranca.


O CARA: Karagounis – Ídolo no Panathinaikos, o capitão é um dos quatro remanescentes time campeão da Euro 2004.


FIQUE DE OLHO: Theofanis Gekas – Foi o grande artilheiro da Grécia nas Eliminatórias. Tenta superar a fama de limitado e preguiçoso.


TÉCNICO: Otto Rehhagel – O mais velho treinador da Copa (tem 71 anos) odeia riscos. Tenta não tomar gols e matar no contra-ataque.


GRÉCIA: Site – www.epo.gr
               Ranking da Fifa – 11º
               Copas disputadas – 1
               Melhor  colocação – Primeira fase (1994)
               Na Copa de 2006 – Não participou.


JOGOS DA PRIMEIRA FASE:
– Coreia do Sul x Grécia – 12/06 – 8h30 – Port Elizabeth.
– Grécia x Nigéria – 17/06 – 11h00 – Bloemfontein.
– Grécia x Argentina – 22/06 – 15h30 – Polokwane.


CURIOSIDADES:
– A Grécia deu vexame na única Copa que disputou até agora, em 1994. Voltou ainda na primeira fase, com três derrotas, 10 gols sofridos e nenhum feito. A goleada de 4 x 0 sofrida contra a Argentina marcou o último gol de Maradona em Mundiais.

– Em 1934, a Grécia foi adversária da Itália, único país-sede a disputar Eliminatórias. Os gregos perderam a partida por 4 x 0.

ESQUEMA TÁTICO:
4-4-2: Tzorvas; Papastathopoulos, Moras, Kyrgiakos e Vyntra; Katsouranis, Spiropoulos, Karagounis e Spalgidis; Samaras e Gekas.

Uma espécie de salve-se quem puder, com quatro defensores, quatro meias e dois atacantes na teoria. Na prática, é todo mundo na defesa mesmo.

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Série Copa 2010 – Coréia do Sul

Por: Almir Junior
Direto da Redação
São Paulo/SP




Após um “recesso”, a Série Copa 2010 volta com tudo. Neste final de semana teremos uma grande acelerada da série, com quase 3 grupos por semana. Hoje continuaremos a análise do Grupo B, com a Coréia do Sul.

A Coréia se classificou de forma invicta as eliminatórias asiáticas, com 77% de aproveitamento dos pontos disputados, num grupo que tinha Coréia do Norte, Arábia Saudita, Irã e Emirados Árabes.

Ranking da FIFA: 47º lugar
Área: 99.800 km²
População: 48.333.000 habitantes.
Capital: Seul
Moeda: Won sul-coreano
Idioma: Coreano
Posição na Copa de 2006: 17º lugar
Destaque: Park Ji-Sung (Manchester United)
Ídolo da história: Hong Myung-Bo
Técnico: Huh Jong-Moo
Time base: Woon-Jae; Boem Oh, Young Cho, Jung Lee e Dong Kim; Jung Kim, Sung Ki, Chung Li e Ji-Sung; Chu Park e Young Lee
Participações em Copas: 7
Melhor campanha: 4º  lugar
Grupo: B (Argentina, Nigéria e Grécia).

Análise – Por Gabriel Araújo

O LEGADO DE GUUS HIDDINK



Guus Hiddink dividiu a história do futebol da Coreia do Sul em duas partes, quando assumiu a seleção para a Copa de 2002. Antes do holandês, muito esforço e correria para, literalmente, nada. Depois, um futebol ousado e veloz, capaz de alcançar o quarto lugar na competição.

Ninguém espera desempenho como o de 2002, quando jogou em casa, mas todos torcem por um futebol à altura do time de  Hiddink. Para isso, contam com as lições aprendidas pelo técnico Huh Jung-Moo, pupilo do holandês. A Coreia do Sul chega madura, com cinco jogadores com duas Copas na bagagem – Park Ji-Sung, do Manchester United, entre eles. Jogou bola suficiente para massacrar nas Eliminatórias. Na Copa, a principal missão é consertar o buraco na defesa. Na frente, o fôlego dos atacantes compensa.


O CARA: Park Ji-Sung – É o capitão sul-coreano. Vive no Manchester sua melhor temporada desde que chegou à Europa, em 2003, trazido por Hiddink.

FIQUE DE OLHO: Park Chu-Young – Eleito o melhor jogador do semestre no Monaco, despertou o interesse dos ingleses.

TÉCNICO: Huh Jung-Moo – Como meia, enfrentou Maradona em 1986. Armou um time rápido, que sobrou nas Eliminatórias.

COREIA DO SUL: Site – www.kfa.or.kr
                              Ranking da Fifa – 49º
                             Copas disputadas – 7
                             Melhor colocação – 4º lugar (2002)
                             Na Copa de 2006 – 17º (primeira fase)

JOGOS DA PRIMEIRA FASE:
– Coreia do Sul x Grécia – 12/06 – 8h30 – Port Elizabeth.
– Argentina x Coreia do Sul – 17/06 – 8h30 – Johannesburgo.
– Nigéria x Coreia do Sul – 22/06 – 15h30 – Durban.

CURIOSIDADES:

– Em 1954, na Suíça, a Coreia do Sul tomou 16 gols em apenas dois jogos e conquistou um recorde: a média de 8 gols sofridos por partida ainda é a pior da história das Copas.

– Ahn Jung-Hwan foi demitido do italiano Perugia depois de marcar, na prorrogação, o gol de ouro que classificou a Coreia do Sul para as quartas-de-final em 2002.  O adversário era a Itália.

ESQUEMA TÁTICO:

4-4-2: Lee Woon-Jae; Choi-Hyo Jin, Cha Du-Ri, Kim Dong-Jin e Lee Young-Pyo; Lee Chung-Yong, Ki Sung-Young, Kim Nam-Il e Park Ji-Sung; Seol Ki-Hyeon e Park Chu-Young.

O time é montado num 4-4-2 que pode virar 4-3-3, com Park Ji-Sung fazendo a função de um meia mais avançado. O ataque é rápido, mas a defesa é fraca.


Retirado da Revista Placar – A caminho da Copa

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Após 5 anos, Candinho volta ao Palmeiras, mas como gerente de futebol

Por: Almir Junior
Direto da Redação
São Paulo/SP



Em uma quinta-feira, 20 de abril de 2005, Candinho era demitido do cargo de técnico do Palmeiras, após uma derrota sofrida contra o Santo André, na Taça Libertadores do mesmo ano. Depois de quase 1 ano e 2 meses da demissão, Candinho é contratado para ser o novo gerente de futebol do Palmeiras, que estava vago desde 18 de fevereiro, quando Toninho Cecílio (que aliás é o técnico do Grêmio Prudente, que enfrentará a equipe hoje, ás 18:30, na Arena Barueri) foi demitido.

Candinho teve passagens como técnico da Portuguesa, Corinthians, Palmeiras e até a seleção brasileira. Ele treinou a seleção em 2000, quando Vanderley Luxemburgo pediu dispensa do cargo ás vésperas de um jogo do Brasil contra a Venezuela, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2002, e Candinho assumiu e fez bonito: a seleção venceu por 6 a 0.

Candinho treinou o Verdão por 16 partidas, sendo que venceu e empatou cinco vezes e perdeu 6 vezes, com aproveitamento de 41,7% dos pontos disputados. A equipe vinha sendo influênciada devido á briga interna entre os ex-presidentes Afonso Della Mônica Netto e Mustafá Contursi. Ele enfrentará quase a mesma situação: os conselheiros pedem a saída imediata do presidente Belluzzo.

Em dia de protestos pró-Arena, César Maluco assina abaixo-assinado.



A torcida do Palmeiras vem protestando para que a proposta da construção da Arena Palestra Itália seja aprovada na Reunião do Conselho, na próxima segunda-feira, 31. E a causa ganhou grande classe quando o ex-atacante e sócio do clube, César Lemos “Maluco”, apareceu na secretaria do clube para assinar o abaixo-assinado pró-Arena, que será entregue aos conselheiros na reunião. A lista contém mais de 300 assinaturas, que mostra bem o desejo dos palmeirenses com esse assunto.

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Bellucci vence, mas pegará Nadal nas oitavas de Roland Garros.

Por: Almir Junior
Direto da Redação
São Paulo/SP

Bellucci chegara á Phillip-Chatrier sem expectativas, esperando ser eliminado na primeira fase. Mas o paulista de Votorantim está fazendo bonito nos saibros franceses. Depois de um primeiro set de altos e baixos, Bellucci venceu o croata Ivan Ljubicic, por 7/6, 6/2 e 6/4, sem dificuldades. É a melhor campanha de um brasileiro desde 2004, quando Guga fez uma de suas melhores partidas de sua vida, vencendo o agora líder do circuito, o suíço Roger Federer, na terceira fase, que chegou até as quartas, quando parou em David Nalbandian. Mas Bellucci não terá tarefa fácil: jogará contra o espanhol Rafael Nadal, que venceu com facilidade por 3/0, o australiano Lleyton Hewitt.

E não foi só o paulista que trouxe felicidade nos brasileiros apaixonados por tênis. Um pouco antes, na mesma quadra Suzanne Lenglen, a dupla brasileira Marcelo Mello e Bruno Soares venceram a dupla número 1 do mundo, os irmãos Bob e Mike Bryan por 6/3 e 7/3. Foi considerada a maior zebra do dia na belíssima Paris.

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CHARGE DO DIA: 29/5/2010

FUNDADA RECENTEMENTE pelo jornalista MAURO CÉZAR PEREIRA, da ESPN, a LAPB, cujo LOGO foi DESENHADO por este ilustrador que publica aqui suas CHARGES, não se contenta em ser uma COMUNIDADE VIRTUAL com MAIS DE 1800 membros e agora, devido às RECENTES RIDÍCULAS ARBITRAGENS, que marcam PENALIDADE a cada SOPRO, “GANHA AS RUAS” e BOTA A BOCA NO TROMBONE!

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Após 1 mês, criminosos roubam de novo carga de 40 mil figurinhas da Copa

Por: Almir Junior
Direto da Redação
São Paulo/SP



Em 21 de abril, uma carga de 135 mil figurinhas da Copa foram roubadas da Treelog, distribuidora da Panini. Dois dias depois, as figurinhas foram encontradas em uma favela em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. Esse episódio triste aconteceu de novo, na madrugada desta sexta, quando uma carga de 40 mil figurinhas eram descarregadas numa banca de jornais na Praça Pompéia, no bairro Vila Gilda, novamente na cidade de Santo André, em São Paulo.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o motorista do caminhão onde a carga estava foi obrigado pelos criminosos a entrar no veículo, enquanto os criminosos retiravam a carga do caminhão. Em seu depoimento, o motorista disse que foi obrigado a ficar de costas e não pode identificar os bandidos.

A carga roubada é avaliada em R$ 21 mil, e até o momento, ninguém foi preso.

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